Rafael Barreiros

Saiba como o ensino da música traz melhorias para a qualidade de vida de crianças e adultos que sofrem com o transtorno.
O canto, a instrumentalização ou a simples apreciação da música vêm sendo cada vez mais utilizados no tratamento de doenças, trazendo excelentes resultados e significativas melhorias para a qualidade de vida de inúmeras pessoas.
O TDAH, uma doença que, segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), já assola entre 3% e 5% das crianças brasileiras, é um dos transtornos que têm sido tratados e controlados por meio da musicalização.
Neste artigo vamos conhecer um pouco mais sobre esse distúrbio e sobre os benefícios que a música proporciona aos pacientes diagnosticados com a doença.

O que é o TDAH?
O TDAH, abreviação de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, é uma patologia cada vez mais presente entre as crianças do mundo todo. Este transtorno neurobiológico tem causas genéticas: manifestando seus primeiros sintomas ainda no início da infância, geralmente, acompanha o indivíduo ao longo de toda a vida. Os sinais mais comuns da doença são a desatenção, a inquietude e a impulsividade.
Também conhecido como DDA, Distúrbio do Déficit de Atenção, esta doença quando não diagnosticada e/ou tratada adequadamente, pode trazer sérios prejuízos à infância e à fase adulta da pessoa.

Por que a música contribui para o controle do TDAH?
Um tratamento eficaz para o TDAH abrange mais do que intervenções medicamentosas. Ele é uma abordagem múltipla, que envolve, além de remédios apropriados às necessidades específicas do paciente, ferramentas para o desenvolvimento de aspectos comportamentais, psicológicos e emocionais do indivíduo.
É nesse exato ponto que entra a música, já que a aprendizagem e a apreciação musicais exercitam as habilidades de que os portadores do TDAH mais carecem, tais como a disciplina e a concentração. Outros importantes aspectos trabalhados são os sintomas de hiperatividade e impulsividade, que apresentam significativas melhoras por meio dos exercícios de ritmo musical e de organização espaço-temporal.
A percepção do tempo também é aperfeiçoada por meio da musicalização. Essa percepção, tão carente nos portadores da TDAH, é desenvolvida, por exemplo, quando o aluno precisa executar uma frase melódica em um tempo pré-determinado. Além disso, a música minimiza sintomas de ansiedade e proporciona bem-estar, seja pelo relaxamento promovido pelo fazer musical, seja alegria que a atividade gera.
Mais um fator que podemos destacar é a melhoria no convívio social, uma vez que a prática musical envolve relacionamentos desafiadores, como a interação entre os músicos e a plateia.

Este artigo te ajudou a entender mais sobre o transtorno e as alternativas para tratá-lo? Então, continue conferindo os textos de nosso Blog (https://www.rafaelbarreiros.com.br/blog) e de nossa página do Facebook (https://www.facebook.com/EstudioVocalRafaelBarreiros). Ainda em agosto conheceremos outras doenças que têm sido tratadas com muito êxito por meio da música.

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